O que é a cegueira?

O que é a cegueira?

O que é a cegueira?

O termo cegueira é relativo, pois reúne indivíduos com diversos graus de visão residual e abrange vários tipos de deficiência visual grave. Isso não significa, obrigatoriamente, total incapacidade para ver e sim prejuízo dessa aptidão para o exercício de tarefas do dia-a-dia.

Considera-se portador de cegueira aquele cuja visão do melhor olho, após a melhor correção óptica ou cirúrgica, varia de zero a um décimo (vulgo 10%), ou, quando tem o campo visual reduzido a um ângulo menor que 20 graus.
Existe a cegueira parcial (conhecida como cegueira legal) e nessa categoria estão os indivíduos apenas capazes de contar dedos a pouca distância e os que só veem vultos. Próximos da cegueira total estão os indivíduos que só têm percepção e projeção de luminosidade.
A cegueira total (amaurose) pressupõe completa perda de visão. A visão é totalmente nula, ou seja, nem a percepção da luz está presente.
Os indivíduos podem ter cegueira de nascença ou adquirida ao longo da vida. É frequente imaginar que toda a pessoa portadora de cegueira nasceu com tal problema visual, porém muitos são os casos de pessoas que adquiriram a cegueira.

 

Causas

Em geral, as causas mais frequentes que levam à cegueira infantil são glaucoma congénito, retinopatia da prematuridade, rubéola, catarata congénita, toxoplasmose congénita, hipovitaminose A, oncocercose, sarampo e tracoma. A OMS recomenda tratamentos precoces de várias doenças oculares, as quais são preveníveis ou tratáveis com a devida intervenção oftalmológica.
Em adultos, são preferencialmente outros fatores que podem causar a cegueira, cada um deles, com suas implicações psicológicas e emocionais. Entre os mais frequentes estão a catarata, diabetes, descolamento de retina, glaucoma, retinopatias e causas acidentais entre outras.

 

Tratamento

O portador de cegueira, que cresce naturalmente nessa condição, não costuma experimentar tanto sentimento de perda, mas encontra dificuldade natural para compreensão dos conceitos visuais, principalmente num mundo em que a visualização é um importante veículo de aquisição do conhecimento.
Por outro lado, quem adquire a cegueira depois de já ter tido visão, provavelmente, já contará com alguma compreensão das noções baseadas nesse mundo visual, porém, terá de elaborar o sentimento de perda de tudo o que lhe proporcionava a visão. É, em geral, difícil enfrentar o processo de perda e adaptação à nova condição, o que redunda noutra relação com o sentido da visão, assim como a percepção com o mundo.
Dessa forma, cada indivíduo pode apresentar maior ou menor facilidade para lidar com as perdas na sua vida. Além disso, existem inúmeras nuances a serem observadas com relação à perda da visão, que influenciarão diretamente na absorção e na aceitação da nova condição. A fase em que ocorreu a perda, se na infância, na adolescência ou na fase adulta ou mesmo na terceira idade; a forma com que se operou tal mudança, se através de uma manifestação progressiva, se por um acometimento mais rápido, ou mesmo como resultado de um trauma ou acidente, é que desencadeará as diferentes reações.
São recomendados trabalhos de educação especial para quem tem diferentes problemas com deficiência visual. Pedagogicamente, o cego é aquele que, mesmo possuindo visão subnormal, necessita de conhecimento da escrita Braille (sistema de escrita por pontos em relevo) e como portador de visão subnormal, aquele que lê tipos impressos ampliados ou com o auxílio de potentes recursos ópticos.(lupas)
É importante salientar que muito pode ser feito para auxiliar as pessoas que, por uma razão ou por outra, perderam total ou parcialmente o sentido da visão.

By | 2018-11-11T17:49:25+00:00 Novembro 10th, 2018|Notícias|0 Comments

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