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Ortóptica 2021-04-23T11:00:24+00:00
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LOCALIDADE: Coimbra | Leiria | Tondela

Ortóptica é um ramo auxiliar da oftalmologia que trata dos defeitos da visão sensorial e motora com fisioterapia ocular que utiliza exercícios musculares, equipamentos eletrónicos e ferramentas de estimulação motora e sensorial, como lentes prismáticas e filtros, para corrigir distúrbios da visão binocular e resgatar a capacidade visual de pacientes.
O ortoptista é o profissional que procura corrigir as anomalias oftalmológicas sem recorrer à cirurgia. O tratamento ortóptico consiste em dar foco à musculatura, proporcionando uma melhor interação entre o indivíduo e o mundo que o rodeia. Para além disto, o ortoptista trabalha também em conjunto com o oftalmologista no pré e pós operatório e ainda no âmbito da prevenção.
O teste oróptico é realizado com o objetivo de detetar a presença de algum problema ocular (normalmente relacionado com o movimento dos olhos). É feita uma avaliação quer ao alinhamento ocular em várias posições e direções, quer aos músculos responsáveis pelo movimento dos olhos.
Existem também testes sensoriais que têm como objetivo detetar problemas de perceção de profundidade e fixação de elementos presentes no meio envolvente.

TRATAMENTOS

Na visão dita normal (binocular), a imagem é captada individualmente por cada olho e transmita ao cérebro, que funde a informação recebida por ambos os olhos, construindo assim a perceção de espaço e profundidade em relação aos elementos presentes no campo visual. Esta perceção espacial (estereopsia) é que possibilita a orientação do indivíduo em relação a esses mesmos elementos e a interação com os mesmos.
Quando a visão binocular é comprometida, o indivíduo tem dificuldade em percecionar os elementos à sua volta e pode mesmo ter visão duplicada dos mesmos. Normalmente, este tipo de situações está associado a problemas oculares como o estrabismo, traumas oculares ou doenças neurológicas.

Teste de Estereopsia
De forma geral é usado o Titmus Test para testar a visão tridimensional e de profundidade. São usados uns óculos especiais com os quais o paciente observa elementos em três dimensões diferentes, que deverá ser capaz de identificar corretamente.

Existe uma idade máxima para incentivar a estereopsia?
Não existe uma idade máxima para corrigir a visão no que diz respeito à estereopsia, sendo que é possível realizar o tratamento em qualquer idade.
No entanto, se o tratamento for realizado antes dos 6 anos de idade (e especialmente antes dos 2), há maior probabilidade de obter resultados de sucesso, pois essa fase diz respeito ao desenvolvimento visual da criança.

A ambliopia traduz-se na diminuição da acuidade visual de um ou de ambos os olhos. Normalmente, a ambliopia está relacionada com um mau uso da visão durante os primeiros anos de vida e com problemas oculares, como o estrabismo. Existe também a possibilidade da doença estar relacionada com problemas mais graves, como cataratas congénitas, e neste caso é de extrema importância que exista uma cirurgia para a remoção da catarata, de forma a que seja possível corrigir a ambliopia nos primeiros meses de vida.

Sintomas da ambliopia
O único sintoma apresentado pelo indivíduo é a diminuição da visão. No entanto, e como a ambliopia está está normalmente relacionada com crianças, é necessário estar atento aos sinais que estas possam apresentar.

Diagnóstico
O diagnóstico só pode ser feito a partir dos 4 anos de idade, quando a criança já participa de forma consciente no teste. Até esta idade pode-se inferir que a criança tem ambliopia se, aquando da oclusão de um olho, existe uma reação. Este diagnóstico deve ser feito por um especialista, sendo que é de máxima importância haver um rastreio desde cedo

Tratamento
Nos casos em que existe uma obstrução visual (como no caso das cataratas), é necessário que esta seja tratada antes de existir uma ambliopia profunda. Nos casos em que existem problemas visuais de menor gravidade, como o estrabismo, a prevenção da ambliopia pode passar por o uso de óculos especiais, um adesivo olcular ou de exercícios que estimulem a acuidade visual.
É ainda frequente que crianças que tenham tido ambliopia voltem a ter o mesmo problema nos anos seguintes, sendo que é necessário haver uma monitorização durante um largo período de tempo.

CORPO CLÍNICO

Marcelo Seara

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